quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sensações

O que você me causa... Paixão, ardência, felicidade, alegria, tesão, sorrisos, bom humor, sonhos... Sonhos? Nada de sonhos garota, nada de sonhos...


By Mika!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sabedoria

Sabe qual é a nossa diferença? Eu sei exatamente o que eu quero, e você não tem nem ideia. Eu optei por não levar nada a sério além de mim mesma, de não esperar demais e de não ter que definir sentimento nem relação nenhuma imediatamente. Escolhi me afastar de coisa antiga, eu quero novidade, quero crescer com isso. Não quis apagar nada, nem os sinais evidentes de que eu sentia falta eu fiz questão de esconder. Também não to com medo de apaixonar de novo, o que eu passei só me fez perceber que quem anda comigo nem sempre é meu amigo, de ver que não dá pra confiar em todo mundo, e que se entregar a uma pessoa por inteiro tem lá suas conseqüências. To afim de não pensar demais pra falar nem agir, quero pensar em mim primeiro e isso não quer dizer que eu vou passar em cima de alguém com interesses próprios. Não to afim de dar o troco em ninguém, não vejo necessidade mais disso e o desejo de vingança definitivamente não subiu a minha cabeça apenas por pensar que tudo que vai volta, e que a vida vai dar uma lição muito maior do que a que eu posso planejar. To dando mais valor pra quem se importa de verdade, to me importando menos com ofensas e dando mais ouvidos a críticas construtivas. To me vendo mais como pessoa do que como nós, to me sentindo mais livre, mais capaz. Percebi que sofrer por amor é passageiro e que cultivar raiva dentro de mim só me fazia ficar cada vez pior. Quero sofrer por algo que valha a pena, por coisas importantes de verdade. Eu amadureci. Aprendi uma lição, “antes de viver por alguém, viva por você mesma”.

Autor desconhecido

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Decisões...



"...Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.
Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer..."



domingo, 20 de novembro de 2011

Paixão?



Pensamentos, suspiros, sons... tudo é ele, risos, apertos, lembranças. Meu coração bate mais rápido, suspiro pelos cômodos da casa, perco minha concentração... Eu te quero saco! Quero muito, mas o que é isso? Invade desse jeito? Sem pedir licença, sem pedir passagem? Como foi que aconteceu? Eu nem vi, mas senti que de repente você preenchia todo os meus pensamentos, todo o meu tempo, toda minha memória...

by Mika!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Futuro

Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: "quero pra mim". Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será.


Caio Fernando Abreu.   

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Amizade de verdade


O dia Dela estava sendo péssimo, olhava no relógio feito louca, como se a angustia que sentia fosse embora conforme os ponteiros do relógio andavam... Sentia um sufoco, um aperto no peito. Andava pelas ruas, num dia chuvoso e triste, sem rumo... Não havia ninguém, estava sozinha... Mas será que estava mesmo? Teve uma idéia...
Ligou...
Atenderam...
-Alô?
-Oi...
-Oi!!!! Dela não precisara falar muito, sua voz fora reconhecida de imediato.
- Tô mal...
_Guenta aí... Tô indo...
Nesse dia ela aprendeu que o amor fraternal é o amor que pode chegar mais perto do amor perfeito de Deus...

Obrigada amiga!

By Mika!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Fragmentos de uma alma


Se eu errei? Sim várias vezes, muitas vezes, talvez a maioria das vezes, mas foi por você e pra você que tanto se diz magoado que fiz. Foi tentando acertar, foi tentando te amar, foi tentando te fazer feliz... Desculpe-me se não consegui. Mas por favor, seja justo comigo e me deixe em paz, vá embora sem tentar levar tudo que há de bom. Nisso tudo eu perdi a coisa que mais presava nessa vida em mim... Minha ingenuidade... Eu a amava tanto, ela me fazia enxergar tudo de uma forma doce, a vida era doce e eu tinha sonhos, sonhos que agora vejo... são irrealizáveis, inalcançáveis. A minha forma de ver a vida ficou cinza, ficou adulta, ficou sem graça, então, por favor, vá e me deixe pelo menos com minha dignidade.
by Mika! 

Sobrevivência

Então não o ama mais? Amo. Só guardei isso num cofre. E tranquei. E esqueci a senha. Não porque quis. Foi preciso.

Caio Fernado Abreu 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Encontro


Foi a primeira pessoa que viu quando entrou. Tão bonito que ela baixou
os olhos, sem querer querendo que ele também a tivesse visto. Deram-lhe um
copo de plástico com vodca, gelo e uma casquinha de limão. Ela triturou a
casquinha entre os dentes, mexendo o gelo com a ponta do indicador, sem
beber. Com a movimentação dos outros, levantando o tempo todo para dançar
rocks barulhentos ou afundar nos quartos onde rolavam carreiras e baseados,
devagarinho conquistou a cadeira de junco junto à janela. A noite clara lá fora
estendida sobre a Henrique Schaumann, a avenida poncho & conga, riu
sozinha. Ria sozinha quase o tempo todo, uma moça magra querendo controlar
a própria loucura, discretamente infeliz. Molhou os lábios na vodca tomando
coragem de olhar para ele, um moço queimado de sol e calças brancas com a
barra descosturada. Baixou outra vez os olhos, embora morena também, e
suspirou soltando os ombros, coluna amoldando-se tensa ao junco da cadeira.
Só porque era sábado e não ficaria, desta vez não, parada entre o som, a
televisão e o livro, atenta ao telefone silencioso. Sorriu olhando em volta, muito
bem, parabéns, aqui estamos.
Não que estivesse triste, só não sentia mais nada.
Levemente, para não chamar a atenção de ninguém, girou o busto sobre
a cintura, apoiando o cotovelo direito no peitoril da janela. Debruçou o rosto na
palma da mão, os cabelos lisos caíram sobre o rosto. Para afastá-los, ela
levantou a cabeça, e então viu o céu. Um céu tão claro que não era o céu
normal de Sampa, com uma lua quase cheia e Júpiter e Saturno muito
próximos. Vista assim parecia não uma moça vivendo, mas pintada em
aquarela, estatizada feito estivesse muito calma, e até estava, só não sentia
mais nada, fazia tempo. Quem sabe porque não evidenciava nenhum risco
parada assim, meio remota, o moço das calças brancas veio se aproximando
sem que ela percebesse. Parado ao lado dela, vistos de dentro, os dois
pintados em aquarela - mas vistos de fora, das janelas dos carros procurando
bares na avenida, sombras chinesas recortadas contra a luz vermelha. E de
repente o rock barulhento parou e a voz de John Lennon cantou every day,
every way is getting better and better. Na cabeça dela soaram cinco tiros. Os
olhos subitamente endurecidos da moça voltaram-se para dentro, esbarrando
nos olhos subitamente endurecidos do moço. As memórias que cada um
guardava, e eram tantas, transpareceram tão nitidamente nos olhos que ela
imediatamente entendeu quando ele a tocou no ombro.
- Você gosta de estrelas?
- Gosto. Você também?
- Também. Você está olhando a lua?
- Quase cheia. Em Virgem.
- Amanhã faz conjunção com Júpiter.
- Com Saturno também.
- Isso é bom?
- Eu não sei. Deve ser.
- É sim. Bom encontrar você.
- Também acho.
(Silêncio)
- Você gosta de Júpiter?
- Gosto. Na verdade “desejaria viver em Júpiter onde as almas são
puras e a transa é outra”.
- Que é isso?
- Um poema de um menino que vai morrer.
- Como é que você sabe?
- Em fevereiro, ele vai se matar em fevereiro.
- Hein?
(Silêncio)
- Você tem um cigarro?
- Estou tentando parar de fumar.
- Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
- Você tem uma coisa nas mãos agora.
- Eu?
- Eu.
(Silêncio)


Caio Fernando Abreu

sábado, 12 de novembro de 2011

Arcade Fire é uma banda maravilhosa e nostálgica, sabe como poucos descrever de forma nostálgica o cotidiano...




We used To Wait.


Eu costumava escrever,
Eu costumava escrever cartas
Eu costumava assinar o meu nome

Eu costumava dormir à noite
Antes das luzes piscando
Radicado no fundo do meu cérebro

Mas pelo tempo que nos conhecemos
No momento em que nos encontramos
Os tempos já haviam mudado

Então, eu nunca escrevi uma carta
Eu nunca tirei o meu coração verdadeiro
Eu nunca escrevi isso

Então, quando as luzes apagaram
Eu fiquei em pé no
Centro da cidade deserta

Agora, nossas vidas estão mudando rápido
Espero que algo puro pode durar

Parece estranho
Como costumávamos esperar
Por cartas à chegar
Mas o que é mais estranho ainda
É como algo tão pequeno
Pode mantê-lo vivo

Nós costumávamos esperar
Nós costumávamos desperdiçar
Horas passeando andar
Nós costumávamos esperar
Todas essas vidas desperdiçadas no
Centro da cidade deserta

Eu vou escrever uma carta
Para o meu verdadeiro amor
Eu vou assinar o meu nome
Como um paciente em uma tabela


Eu quero voltar a andar
Vou mover-me através da dor
Agora, nossas vidas estão mudando rápido
Espero que algo puro pode durar...








The first

A primeira postagem geralmente é de boas vindas, então sejam bem vindos... Aqui encontrarão histórias despretensiosas sobre o cotidiano, sobre o maravilhoso cotidiano...