sábado, 17 de dezembro de 2011
Como roubar um coração
Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto,
não se alcança o coração de alguém com pressa.
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho,
requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente
tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,
que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele,
vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós
e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade,
a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples...
é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.Luís Fernando Veríssimo
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Ficaí
Se dessa vez for amor, eu juro, não vou deixar o melhor pro fim. Então, ficaí. Sentado, com os braços cruzados, sem falar nada muito diferente ou contar sobre algum plano futuro. Só ficaí. Pode ser com aquela cara de brabo que inexplicavelmente me deixa com um puta tesão desgraçado. Ficaí sem pensar em nada, em ninguém, sem lembrar da infância na praia ou alguma ex-namorada ainda obcecadamente nostálgica pela sua cara de brabo.
Ficaí no meu sofá, bufando mais um pouco, dando oxigênio pra minha esperança. Ficaí e me pede qualquer coisa, água, meus pés pra caminhar, mais um pacote de doritos, um strip-tease, em casamento. Não dê conselhos. Não tenha recordações. Não queira ir em festas. Não assista futebol. Não pergunte as horas. Não crie teorias a respeito de nós. Não lembre do seu afilhado. Não pense sobre onde está indo isso. Não ligue pra sua mãe. Não fale dos seus medos. Não ame mais ninguém.
Ficaí, só ficaí, estacado, eternizado, cristalizado, como num coma induzido, talvez a única coisa capaz de te fazer diferente de todos aqueles outros homens da minha vida que faleceram e me deixaram enterrada em seus lugares.
Não sinta fome de nada, além de mim. Confia em mim, sem comida você dura vinte dias. Ficaí. Sem beber, você demora uns quatro dias pra morrer. Relaxa, ficaí, porque sem amar você pode durar a vida inteira sem ter valido a pena. Ficaí enquanto vejo uma maneira de não jogar pela janela todo tipo de amor que vem até mim tão fácil. Porque apesar da sua cara de brabo, você é tão fácil, tão leve, tão solto, tão tudo que eu sempre quis quando me agrarra pelo braço, me pega pelos quadris, mastiga todo meu corpo e cospe fora somente minhas mentiras, carências e toxinas.
Não quero usar aquelas frases de diário de colégio e dizer que o tiver de ser, será. Mas se tem uma coisa que não desejo de jeito algum é que um determinado dia, você demore um pouco e enrole antes de dizer que cansou de tudo, do meu sofá, do meu frango com gengibre, do meu jeito de não ficar satisfeita quando fico satisfeita, da permanência das minhas mudanças e diz que já vai indo, alimentando meu asco por últimos olhares em portas de elevador.
Da cozinha eu te vejo sério e minha bronquite já se manifesta contrária à ausência do hálito do seu papo calmo, curioso e um pouco engraçado, então fico pensando no que mais posso te oferecer pra você ficar aí. Burra, eu devia ter lotado meus armários antes de entregar mais uma vez minha dolorosa vontade de ser dois. Procuro um jeito de te manter descontraído morrendo de pânico que você só esteja distraído, misturando ausência com um tanto de curiosidade.
Parece exagero, mas é que você, poxa vida, só você conseguiu pular o muro de dificuldades que levantei em volta de mim quando as palavras dor, saudade, ausência, falta e despedida fizeram de mim uma menina de lata. Você e seus cabelos escuros e sempre meio ensebados de vir da rua, seu abraço com cheiro de confiança e seus sorrisos nada comerciais. Eu, menina com os pés no chão e sem teto, acabei de decidir que vou levar um choque térmico, atravessando bruscamente pro lado quente da calçada. Conto contigo. Então, ficaí.
Gabito Nunes
Ficaí no meu sofá, bufando mais um pouco, dando oxigênio pra minha esperança. Ficaí e me pede qualquer coisa, água, meus pés pra caminhar, mais um pacote de doritos, um strip-tease, em casamento. Não dê conselhos. Não tenha recordações. Não queira ir em festas. Não assista futebol. Não pergunte as horas. Não crie teorias a respeito de nós. Não lembre do seu afilhado. Não pense sobre onde está indo isso. Não ligue pra sua mãe. Não fale dos seus medos. Não ame mais ninguém.
Ficaí, só ficaí, estacado, eternizado, cristalizado, como num coma induzido, talvez a única coisa capaz de te fazer diferente de todos aqueles outros homens da minha vida que faleceram e me deixaram enterrada em seus lugares.
Não sinta fome de nada, além de mim. Confia em mim, sem comida você dura vinte dias. Ficaí. Sem beber, você demora uns quatro dias pra morrer. Relaxa, ficaí, porque sem amar você pode durar a vida inteira sem ter valido a pena. Ficaí enquanto vejo uma maneira de não jogar pela janela todo tipo de amor que vem até mim tão fácil. Porque apesar da sua cara de brabo, você é tão fácil, tão leve, tão solto, tão tudo que eu sempre quis quando me agrarra pelo braço, me pega pelos quadris, mastiga todo meu corpo e cospe fora somente minhas mentiras, carências e toxinas.
Não quero usar aquelas frases de diário de colégio e dizer que o tiver de ser, será. Mas se tem uma coisa que não desejo de jeito algum é que um determinado dia, você demore um pouco e enrole antes de dizer que cansou de tudo, do meu sofá, do meu frango com gengibre, do meu jeito de não ficar satisfeita quando fico satisfeita, da permanência das minhas mudanças e diz que já vai indo, alimentando meu asco por últimos olhares em portas de elevador.
Da cozinha eu te vejo sério e minha bronquite já se manifesta contrária à ausência do hálito do seu papo calmo, curioso e um pouco engraçado, então fico pensando no que mais posso te oferecer pra você ficar aí. Burra, eu devia ter lotado meus armários antes de entregar mais uma vez minha dolorosa vontade de ser dois. Procuro um jeito de te manter descontraído morrendo de pânico que você só esteja distraído, misturando ausência com um tanto de curiosidade.
Parece exagero, mas é que você, poxa vida, só você conseguiu pular o muro de dificuldades que levantei em volta de mim quando as palavras dor, saudade, ausência, falta e despedida fizeram de mim uma menina de lata. Você e seus cabelos escuros e sempre meio ensebados de vir da rua, seu abraço com cheiro de confiança e seus sorrisos nada comerciais. Eu, menina com os pés no chão e sem teto, acabei de decidir que vou levar um choque térmico, atravessando bruscamente pro lado quente da calçada. Conto contigo. Então, ficaí.
Gabito Nunes
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Me faz um favor?
“Sabe, sobre esse seu ‘amor’ que você está dizendo. Eu posso ouvir você dizer milhares de vezes, mas não significa que uma junção de palavras vai me fazer sentir como era antes, tudo outra vez. Seria até bom se você ficasse quieto e deixasse a reputação do amor intacta. No futuro ouvirei de alguém que esse alguém me ama e quero ter um conceito melhor sobre isso.”
Gabito Nunes
Droga...
Enquanto digo coisas sem parar, enquanto mantenho minha fama de nem aí, por dentro da minha cabeça estou sempre correndo atrás de qualquer lugar que só existe porque lá está você . Mas aí você pergunta se pode dar um tempo segurando minha mão, como naquela música velha, qual ?, aquela dos Beatles, você diz . E fica ali mensurando meus dedos, querendo saber significados de anéis, alisando palmas com o indicador, se fazendo de bobo como se soubesse ler nelas minha vontade de te ver amanhã, de novo - e eu vertendo um medo gelado e patético pelos poros . Odeio você quando tem de repente essas atitudes estúpidas e bonitinhas e diferentes dos outros . Eu me sentia bem melhor sem esperar nada da tela colorida do meu telefone .
Gabito Nunes
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Eu posso te ensinar a voar
Vem antes que eu me vá,antes que seja tarde demais.
Vem, que eu não tenho ninguém e te quero junto a mim.
Vem, que eu te ensinarei a voar.
Caio Fernando Abreu
Vem, que eu não tenho ninguém e te quero junto a mim.
Vem, que eu te ensinarei a voar.
Caio Fernando Abreu
Questões
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Sensações
O que você me causa... Paixão, ardência, felicidade, alegria, tesão, sorrisos, bom humor, sonhos... Sonhos? Nada de sonhos garota, nada de sonhos...
By Mika!
By Mika!
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Sabedoria
Sabe qual é a nossa diferença? Eu sei exatamente o que eu quero, e você não tem nem ideia. Eu optei por não levar nada a sério além de mim mesma, de não esperar demais e de não ter que definir sentimento nem relação nenhuma imediatamente. Escolhi me afastar de coisa antiga, eu quero novidade, quero crescer com isso. Não quis apagar nada, nem os sinais evidentes de que eu sentia falta eu fiz questão de esconder. Também não to com medo de apaixonar de novo, o que eu passei só me fez perceber que quem anda comigo nem sempre é meu amigo, de ver que não dá pra confiar em todo mundo, e que se entregar a uma pessoa por inteiro tem lá suas conseqüências. To afim de não pensar demais pra falar nem agir, quero pensar em mim primeiro e isso não quer dizer que eu vou passar em cima de alguém com interesses próprios. Não to afim de dar o troco em ninguém, não vejo necessidade mais disso e o desejo de vingança definitivamente não subiu a minha cabeça apenas por pensar que tudo que vai volta, e que a vida vai dar uma lição muito maior do que a que eu posso planejar. To dando mais valor pra quem se importa de verdade, to me importando menos com ofensas e dando mais ouvidos a críticas construtivas. To me vendo mais como pessoa do que como nós, to me sentindo mais livre, mais capaz. Percebi que sofrer por amor é passageiro e que cultivar raiva dentro de mim só me fazia ficar cada vez pior. Quero sofrer por algo que valha a pena, por coisas importantes de verdade. Eu amadureci. Aprendi uma lição, “antes de viver por alguém, viva por você mesma”.
Autor desconhecido
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Decisões...
Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer..."
domingo, 20 de novembro de 2011
Paixão?
by Mika!
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Futuro
Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: "quero pra mim". Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será.
Caio Fernando Abreu.
Caio Fernando Abreu.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Amizade de verdade
O dia Dela estava sendo péssimo, olhava no relógio feito
louca, como se a angustia que sentia fosse embora conforme os ponteiros do
relógio andavam... Sentia um sufoco, um aperto no peito. Andava pelas ruas, num dia chuvoso e triste, sem rumo... Não
havia ninguém, estava sozinha... Mas será que estava mesmo? Teve uma idéia...
Ligou...
Atenderam...
-Alô?
-Oi...
-Oi!!!! Dela não precisara falar muito, sua voz fora
reconhecida de imediato.
- Tô mal...
_Guenta aí... Tô indo...
Nesse dia ela aprendeu que o amor fraternal é o amor que
pode chegar mais perto do amor perfeito de Deus...
Obrigada amiga!
By Mika!
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Fragmentos de uma alma
Se eu errei? Sim várias vezes,
muitas vezes, talvez a maioria das vezes, mas foi por você e pra você que tanto
se diz magoado que fiz. Foi tentando acertar, foi tentando te amar, foi
tentando te fazer feliz... Desculpe-me se não consegui. Mas por favor, seja
justo comigo e me deixe em paz, vá embora sem tentar levar tudo que há de bom.
Nisso tudo eu perdi a coisa que mais presava nessa vida em mim... Minha
ingenuidade... Eu a amava tanto, ela me fazia enxergar tudo de uma forma doce,
a vida era doce e eu tinha sonhos, sonhos que agora vejo... são irrealizáveis,
inalcançáveis. A minha forma de ver a vida ficou cinza, ficou adulta, ficou sem
graça, então, por favor, vá e me deixe pelo menos com minha dignidade.
by Mika!
Sobrevivência
Então não o ama mais? Amo. Só guardei isso num cofre. E tranquei. E esqueci a senha. Não porque quis. Foi preciso.
Caio Fernado Abreu
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Encontro
Foi a primeira pessoa que viu quando entrou. Tão bonito que ela baixou
os olhos, sem querer querendo que ele também a tivesse visto. Deram-lhe um
copo de plástico com vodca, gelo e uma casquinha de limão. Ela triturou a
casquinha entre os dentes, mexendo o gelo com a ponta do indicador, sem
beber. Com a movimentação dos outros, levantando o tempo todo para dançar
rocks barulhentos ou afundar nos quartos onde rolavam carreiras e baseados,
devagarinho conquistou a cadeira de junco junto à janela. A noite clara lá fora
estendida sobre a Henrique Schaumann, a avenida poncho & conga, riu
sozinha. Ria sozinha quase o tempo todo, uma moça magra querendo controlar
a própria loucura, discretamente infeliz. Molhou os lábios na vodca tomando
coragem de olhar para ele, um moço queimado de sol e calças brancas com a
barra descosturada. Baixou outra vez os olhos, embora morena também, e
suspirou soltando os ombros, coluna amoldando-se tensa ao junco da cadeira.
Só porque era sábado e não ficaria, desta vez não, parada entre o som, a
televisão e o livro, atenta ao telefone silencioso. Sorriu olhando em volta, muito
bem, parabéns, aqui estamos.
Não que estivesse triste, só não sentia mais nada.
Levemente, para não chamar a atenção de ninguém, girou o busto sobre
a cintura, apoiando o cotovelo direito no peitoril da janela. Debruçou o rosto na
palma da mão, os cabelos lisos caíram sobre o rosto. Para afastá-los, ela
levantou a cabeça, e então viu o céu. Um céu tão claro que não era o céu
normal de Sampa, com uma lua quase cheia e Júpiter e Saturno muito
próximos. Vista assim parecia não uma moça vivendo, mas pintada em
aquarela, estatizada feito estivesse muito calma, e até estava, só não sentia
mais nada, fazia tempo. Quem sabe porque não evidenciava nenhum risco
parada assim, meio remota, o moço das calças brancas veio se aproximando
sem que ela percebesse. Parado ao lado dela, vistos de dentro, os dois
pintados em aquarela - mas vistos de fora, das janelas dos carros procurando
bares na avenida, sombras chinesas recortadas contra a luz vermelha. E de
repente o rock barulhento parou e a voz de John Lennon cantou every day,
every way is getting better and better. Na cabeça dela soaram cinco tiros. Os
olhos subitamente endurecidos da moça voltaram-se para dentro, esbarrando
nos olhos subitamente endurecidos do moço. As memórias que cada um
guardava, e eram tantas, transpareceram tão nitidamente nos olhos que ela
imediatamente entendeu quando ele a tocou no ombro.
- Você gosta de estrelas?
- Gosto. Você também?
- Também. Você está olhando a lua?
- Quase cheia. Em Virgem.
- Amanhã faz conjunção com Júpiter.
- Com Saturno também.
- Isso é bom?
- Eu não sei. Deve ser.
- É sim. Bom encontrar você.
- Também acho.
(Silêncio)
- Você gosta de Júpiter?
- Gosto. Na verdade “desejaria viver em Júpiter onde as almas são
puras e a transa é outra”.
- Que é isso?
- Um poema de um menino que vai morrer.
- Como é que você sabe?
- Em fevereiro, ele vai se matar em fevereiro.
- Hein?
(Silêncio)
- Você tem um cigarro?
- Estou tentando parar de fumar.
- Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
- Você tem uma coisa nas mãos agora.
- Eu?
- Eu.
(Silêncio)
Caio Fernando Abreu
sábado, 12 de novembro de 2011
Arcade Fire é uma banda maravilhosa e nostálgica, sabe como poucos descrever de forma nostálgica o cotidiano...
We used To Wait.
Eu costumava escrever,
Eu costumava escrever cartas
Eu costumava assinar o meu nome
Eu costumava dormir à noite
Antes das luzes piscando
Radicado no fundo do meu cérebro
Mas pelo tempo que nos conhecemos
No momento em que nos encontramos
Os tempos já haviam mudado
Então, eu nunca escrevi uma carta
Eu nunca tirei o meu coração verdadeiro
Eu nunca escrevi isso
Então, quando as luzes apagaram
Eu fiquei em pé no
Centro da cidade deserta
Agora, nossas vidas estão mudando rápido
Espero que algo puro pode durar
Parece estranho
Como costumávamos esperar
Por cartas à chegar
Mas o que é mais estranho ainda
É como algo tão pequeno
Pode mantê-lo vivo
Nós costumávamos esperar
Nós costumávamos desperdiçar
Horas passeando andar
We used To Wait.
Eu costumava escrever,
Eu costumava escrever cartas
Eu costumava assinar o meu nome
Eu costumava dormir à noite
Antes das luzes piscando
Radicado no fundo do meu cérebro
Mas pelo tempo que nos conhecemos
No momento em que nos encontramos
Os tempos já haviam mudado
Então, eu nunca escrevi uma carta
Eu nunca tirei o meu coração verdadeiro
Eu nunca escrevi isso
Então, quando as luzes apagaram
Eu fiquei em pé no
Centro da cidade deserta
Agora, nossas vidas estão mudando rápido
Espero que algo puro pode durar
Parece estranho
Como costumávamos esperar
Por cartas à chegar
Mas o que é mais estranho ainda
É como algo tão pequeno
Pode mantê-lo vivo
Nós costumávamos esperar
Nós costumávamos desperdiçar
Horas passeando andar
Nós costumávamos esperar
Todas essas vidas desperdiçadas no
Centro da cidade deserta
Eu vou escrever uma carta
Para o meu verdadeiro amor
Eu vou assinar o meu nome
Como um paciente em uma tabela
Eu quero voltar a andar
Vou mover-me através da dor
Agora, nossas vidas estão mudando rápido
Espero que algo puro pode durar...
Todas essas vidas desperdiçadas no
Centro da cidade deserta
Eu vou escrever uma carta
Para o meu verdadeiro amor
Eu vou assinar o meu nome
Como um paciente em uma tabela
Eu quero voltar a andar
Vou mover-me através da dor
Agora, nossas vidas estão mudando rápido
Espero que algo puro pode durar...
The first
A primeira postagem geralmente é de boas vindas, então sejam bem vindos... Aqui encontrarão histórias despretensiosas sobre o cotidiano, sobre o maravilhoso cotidiano...
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